Nunca é tarde para atividades que proporcionem bem-estar! A idade, por exemplo, não é problema para quem quer aprender. Para muitas pessoas, a melhor idade é uma extensão de uma vida ativa e saudável, não só para o corpo, mas também para a mente.
Em 2014, mais de 15,5 mil idosos se inscreveram para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). O número de inscritos com mais de 60 anos cresce anualmente. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2013 esses inscritos somaram 10,9 mil.
Isso significa que é cada vez maior o número de idosos que ingressam nas universidades brasileiras. Alguns realizam o sonho de fazer a segunda graduação em uma área que sempre lhes despertou interesse, outros alcançam a meta de aprender a ler e escrever.
Para a neurocientista, Dra. Carla Tieppo, estudar nessa fase da vida causa impactos positivos no cérebro. “O maior impacto é o bem-estar socioemocional, em que o indivíduo se permite criar novas associações. Continuar aprendendo na terceira idade também pode reduzir a ansiedade e aprimorar a atenção. Sendo que esta habilidade é a porta de entrada para a memória”, afirma a neurocientista. Com maior expectativa e qualidade de vida, os idosos têm não só estudado mais, mas também viajado mais, comprado e ocupado espaços públicos e virtuais.
Entre alguns bons motivos para voltar a estudar: Aposentadoria como oportunidade: Aposentadoria não é sinal de parar no tempo, ficar em casa ou pensar que a produtividade acabou. Pelo contrário. A partir de agora, o tempo que era dedicado à jornada de trabalho pode ser aplicado aos livros didáticos. Você pode começar a aprender um idioma, iniciar um curso de graduação que sempre sonhou ou iniciar um curso completamente diferente daquilo que você imaginava!
Sociabilidade: Adquirir novos conhecimentos, compartilhar experiências com outros alunos e fazer novas amizades. O contato com outras pessoas fora do círculo familiar e até mesmo com estudantes mais jovens, possibilita a conectividade com a contemporaneidade e a manutenção dos papéis sociais, tais como o exercício da cidadania, a autonomia e permite o acesso a uma sociedade dinâmica e complexa.
Mente ativa: A prática de atividades como a leitura e, consequentemente, do aprendizado, funciona como uma ginástica cerebral. Ser constantemente desafiado (memorizar novos conteúdos, praticar a escrita e a concentração durante as aulas) faz com que o cérebro seja estimulado e melhore suas funções.
A ginástica cerebral é conhecida como uma prática para que os idosos possam se manter mentalmente saudáveis e, também, como forma de retardar os sintomas de doenças degenerativas, como o Alzheimer. Pratique ginástica cerebral e garanta um cérebro ágil e uma vida feliz.
Utilize seu tempo para atividades que acrescentem. Para prevenir incidentes (ligados à questões como incontinência urinária) e eventualidades que possam causar constrangimentos, opte pelas Higifral Pants, que garantem mais proteção e segurança para o dia-a-dia.
Fonte: Supera (Ginástica Cerebral)